São Gilberto foi um homem que durante sua vida foi duramente perseguido, primeiro dentro de sua casa, por seu pai que não aceitava suas limitações físicas que o impediam de ser, a exemplo dele, um cavaleiro; depois, pelos empregados de suas terras, que muitas vezes o ridicularizavam diante de sua debilidade, e, finalmente, depois de ter fundado a sua Ordem, quando dois irmãos religiosos se voltaram contra ele, denunciando-o ao Papa e ao Rei da Inglaterra. Foram calúnias, que por inveja da santidade de São Gilberto o fizeram entrar no sofrimento e um sofrimento no silêncio.
São sinais de martírio em sua vida. Dar a vida pelo Cristo urge necessariamente entrar no martírio, muitas vezes, não pelo derramamento de sangue, mas no coração que sofre pelas injúrias, fofocas e calúnias que procuram desmoralizar uma obra. O martírio é uma condição necessária para quem quer seguir a Cristo mais de perto.
São Gilberto experimentou em sua vida o drama de tantos sofrimentos mas, nunca diante das mais absurdas situações, perdeu sua fé e esperança no Senhor a quem serviu com maior fidelidade.
Sua fidelidade à Cristo e ao seu chamado o tornaram um grande homem e um homem grande em sua virtude, abnegação, compromisso evangélico, pobreza e, sobretudo, seu amor incondicional a Jesus Cristo e à sua Igreja. Seu martírio foi uma conquista a cada dia em que renovava junto à Eucaristia.
Não se pode ser fiel ao Senhor sem abraçar a cruz e entrar pela porta estreita, vencendo a si mesmo e a tudo aquilo que quer tornar mais largo e espaçoso o caminho que leva ao Senhor. Não é possível entrar na vida plena sem passar pela morte a cada momento para as realidades visíveis que são passageiras e inconstantes. Só é possível responder com fidelidade abraçando a cruz de Jesus Cristo em nossa cruz.
Que todos os santos mártires possam interceder por nós para que sejamos perseverantes no seguimento ao Senhor da vida.
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