sábado, 17 de novembro de 2018

São Gilberto: homem que ama e acolhe os pobres


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             "Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. (Mt. 19,21). Neste convite claro de Jesus temos uma proposta de santidade de vida que passa por uma adesão incondicional ao amor do Pai que passa pelo desapego material e amor aos pobres. Não existe santidade marcada pela vida em abundância, em acúmulos, em riqueza material e, sobretudo, na idolatria do poder. 
            Quando lemos as Sagradas Escrituras vemos claramente a revelação de Deus na história de um povo que caminha para uma busca de conversão da mente e do coração, que passa pelo esvaziamento de todas as seguranças onde não se encontra a vida desejada e querida por Deus. 
            Nos relatos da vida de São Gilberto lemos o quanto ele amou e serviu aos pobres de seu tempo. Foi capaz de doar totalmente sua vida em favor dos mais simples nas terras de seu pai, ensinou e educou aos mais simples como mestre, não só das letras mas, sobretudo, da fé vivida. Acolheu os pobres e simples em suas casas reliigosas dando dignidade a todos os que sentiam no coração o chamado de Deus.
          São Gilberto amou os pobres porque foi capaz de se tornar também pobre, pois esta é a condição: tornar-se igual ao outro. Esta sua atitude foi não apenas de uma ajuda de momento, de assistencialismo, mas de acolhida aos seus mais profundos anseios, de ouvir a acolher a sua voz e acolher de coração e com o coração ao humilhado.
          Esta atitude de misericórdia que São Gilberto viveu em vida é manisfestação do poder do Espírito Santo que impulsiona o coração do homem a amar com o coração de Deus. Sem esta via torna-se um paliativo o socorro aos empobrecidos.
        Antes de dar abrigo e comida faz-se necessário dar os ouvidos e, sobretudo o coração. E nesta atitude se revela a ação libertadora manifestada em Jesus Cristo do Deus da vida e da dignidade humana.
            Saibamos reconhecer a Deus presente nos pobres para que possamos amar, como recorda a palavra de Jesus Cristo: "estive com fome e me destes de comer {...} Senhor, quando te vimos com fome..." (Mt. 25, 35.37) 


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