Gilberto
permaneceu Mestre de Sempringham pelo menos até que ele morresse. Embora cego,
cerca de dez anos ante disso, quando estava claro que estava tornando-se tão
idoso para carregar a completa carga, ele mesmo escolheu Rogério, o prior de
Malton para assisti-lo. Rogério assumiu mais e mais a responsabilidade de
Mestre, pois Gilberto foi ficando cada vez mais fraco e cansado, além de sua
visão que começo a falhar.
Uma vez
que a decisão de delegar tinha sido feita, Gilberto foi finalmente persuadido a
juntar-se à sua própria ordem como um simples monge. Ele humildemente aceitou o
hábito de Rogério e fez a sua primeira profissão, ainda com alguns receios que
ele poderia ser ainda arrogante por ter tomado os votos para viver pelos
Institutos, que ele mesmo tinha escrito. Apenas antes de sua morte, ele nomeou
Rogério que tinha sido um dos primeiros padres em Sempringham para sucedê-lo
como Mestre. A escolha de Rogério foi aprovada e ratificada pelo Capítulo Geral
com unanimidade.
Gilberto
morreu em Sempringham no dia 04 de fevereiro de 1189 e foi sepultado rodeado de
membros de sua própria ordem e de outras ordens religiosas, bispos, nobres e
uma multidão de povo ordinário a quem ele tinha significado tanto. Notícias de
sua morte foram levadas à França onde o rei Henrique II estava experimentando
contratempos políticos e militares em suas disputas com o rei da França. É dito
dele, ter atribuído esses contratempos pela perca das orações e apoio de
Gilberto.
Onze anos
mais tarde, o rei, o arcebispo de Cantuária, o bispo, o deão e o capítulo de
Lincoln, o Mestre de Sempringham e uma longa lista de bispos, abades, priores e
nobres pediram ao Papa para ter Gilberto declarado um santo da igreja. O
processo de canonização foi concluído em janeiro de 1202 e o Papa Inocêncio
III, formalmente admitiu-o ao calendário dos santos.
Os restos
mortais de Gilberto foram transferidos de sua tumba na igreja do priorado em
Sempringham para um santuário especialmente erguido sobre ela. Este santuário
imediatamente tornou-se um lugar de peregrinações. Muitos milagres e curas
foram ditos terem ocorrido pela intercessão de São Gilberto, alguns dos quais
foram recordados por John Capgrave, um frade agostiniano que escrevera a vida
de São Gilberto para as monjas de Sempringham em 1451.
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